Entrevista – Murilo Soares

Entrevista com Murilo Soares
Por Sonayô

Nome: Murilo Soares
Idade: 30 anos
Signo: Peixes
Cidade de nascimento: Limeira-SP

Murilo, você acaba de estrear sua carreira solo com um show muito especial na Casinha da Dodô. Como foi essa experiência para você?

Foi uma experiência incrível! Passei meses me preparando, e foi um processo intenso, com muita ansiedade e nervosismo. Fazer algo do zero, sem ter uma noção muito clara de como equilibrar o que o público vai gostar com o que eu quero apresentar, foi um grande desafio. Mas é um desafio que eu considero importante, então me joguei de cabeça.

Como você escolheu o repertório para essa estreia?

Escolhi justamente o que eu gosto e que espero apresentar daqui pra frente. Ao mesmo tempo, quis incluir canções que o público já conhece, mas sem deixar de valorizar novos talentos. Gosto de pensar em tudo com muito cuidado, então o repertório foi planejado para ter uma linearidade de pensamento e conectar as novas brasilidades que estão em pauta. Acho essencial recuperarmos nossas raízes culturais, trazendo um toque contemporâneo.

E a escolha da Casinha da Dodô como palco para essa estreia? O que esse espaço representa para você?

A Casinha da Dodô é um lugar que eu adoro frequentar. Poder fazer meu show de estreia lá foi um sonho realizado. Esse espaço tem um significado especial na minha trajetória, e acho que combina perfeitamente com essa nova fase da minha caminhada.

Antes de partir para sua carreira solo, você atuou como backing vocal para outros artistas. Como essa experiência influenciou sua jornada?

Sim, eu atuei como backing vocal por um bom tempo. Tudo começou com um convite da talentosa Joana Krum, e depois continuei ao lado do Sonayô, que é um grande amigo e artista incrível. Estar no palco, mesmo que no cantinho, foi essencial para mim. Isso me ajudou a enfrentar a insegurança e a acreditar que eu poderia assumir o protagonismo da minha própria vida. Se eu decidi me jogar nessa carreira, então tenho que fazer acontecer. Foi um aprendizado emocional e psicológico muito importante.

Quais foram os maiores desafios nessa transição de backing vocal para cantor solo?

Acho que o maior desafio foi encarar a responsabilidade de ser o centro das atenções. Quando você é backing vocal, você tem um papel essencial, mas não precisa lidar com toda a pressão do protagonismo. Agora, sendo cantor solo, tudo passa por mim: repertório, ensaios, direção artística… É um processo desafiador, mas também muito gratificante.

Como você definiria sua identidade musical? Quais são suas principais influências?

Minha identidade musical está muito ligada às novas brasilidades, ao resgate da nossa cultura, mas sempre com uma roupagem moderna. Gosto de misturar influências da MPB, do pop e do indie, sempre buscando algo autêntico. Entre minhas principais influências estão Liniker, Luedji Luna, Caetano Veloso e Criolo. São artistas que me inspiram tanto na sonoridade quanto na forma como comunicam suas mensagens.

Agora que sua estreia solo foi um sucesso, quais são seus próximos passos na música?

Estou trabalhando e pensando nos próximos passos. Logo virão mais novidades! Continuarei acompanhando o Sonayô em algumas apresentações, mas também quero me dedicar cada vez mais à minha carreira solo. Ainda há muito por vir!

Você pensa em lançar músicas autorais? Já tem algo sendo produzido?

Sim! Esse é um dos meus grandes objetivos. Já tenho algumas composições e estou trabalhando para transformá-las em projetos concretos. Mas quero fazer isso com calma, garantindo que tudo saia do jeito que imagino.

Para quem quer acompanhar sua trajetória e ficar por dentro das novidades, onde podem te encontrar?

Eu sou meio “low profile” nas redes sociais, mas estou trabalhando nisso! No momento, a melhor forma de me acompanhar é pelo Instagram, no perfil @apenasstemu. Pode ser que no futuro eu crie um perfil mais profissional, mas por enquanto, é por lá que podem me encontrar e acompanhar meu trabalho.

Murilo, muito obrigado pela entrevista! Sucesso nessa nova fase da sua carreira.

Eu que agradeço! Foi um prazer compartilhar um pouco dessa caminhada. Espero que possamos falar mais em breve, com mais novidades para contar!